Foto: Victorino Biázio Zolet
Em campanha política para à presidência da República em 1960. Na porta da Prefeitura Municipal de Chapecó Av. Getúlio Dorneles Vargas, em frente à Praça Coronel Bertaso.
Durante sua campanha à Presidência da República ele esteve em Chapecó pedindo apoio ao pleito nacional. Quadros fez seu discurso nos degraus do acesso principal da sede da prefeitura na época, rodeado pelo povo chapecoense.
Jânio Quadros herdou o pleito de Juscelino Kubitschek, sendo eleito com 5.626.623 votos. Já assumiu o governo em 31 de janeiro de 1961, após romper o controle das cúpulas partidárias que apoiavam a candidatura do seu opositor, general Henrique Duffler Teixeira Lott, que somava cerca de 80% do eleitorado.
No comando tomou medidas um tanto convertidas, como por exemplo, a proibição do uso de biquínis nas praias. Além de condecorar Ernesto “Che” Guevara com a mais importante comenda brasileira da época. Ele ainda rompeu com o partido que o elegeu, a UDN, provocando descontentamentos.
Após
oito meses de governo e em meio à turbulência que ocorria, em 25 de agosto de
1961, renunciou ao posto de Presidente da República.
Como
o vice-presidente foi vetado pelos Ministros Militares, o então Presidente da
Câmara dos Deputados, Ranieri Mazzilli, assumiu o poder do País por alguns dias.
Em
1962, Jânio voltou a concorrer eleições, dessa vez a Governo de São Paulo, mas
foi derrotado, logo mais tarde em 1964 perdeu seus direitos políticos devido à
ditadura militar no Brasil.
Fonte:
O
Poder Militar – Hélio Silva
CEOM - Centro da Memória do Oeste de Santa Catarina
CEOM - Centro da Memória do Oeste de Santa Catarina
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